Com
40 anos de trajetória artística, o grupo Ventoforte Teatro foi
escolhido para a abertura oficial do 8º Fentepira (Festival Nacional de
Teatro de Piracicaba). Música ao vivo, cirandas e bonecos convidam o
público a se envolver na aventura
poética do espetáculo de rua As 4 Chaves, sob direção do argentino Ilo
Krugli. Indicada para crianças (e para todos que não deixaram de ser
crianças), a peça será encenada na Praça José Bonifácio no sábado (2),
às 11h.
As 4 Chaves aborda a realização de desejos e sentimentos de quatro personagens (grandes figuras, com cerca de dois metros de altura): Joana, que sonha em ter filhos; o Gigante, que quer um coração; seu Zé, que deseja pão; e o Desconhecido, que procura uma conhecida. Cada figura realiza um desejo atendido pelos atores e pelo público, criando objetos e transformando o espetáculo numa festa, até que os desejos são levados por um ladrão, que os esconde num baú fechado a quatro chaves. Inicia-se uma viagem mágica em busca das chaves, vasculhando-se o centro da terra, a fronteira da noite e do dia, o fundo do mar e as nuvens do céu. Depois de encontradas as chaves, o baú é aberto e os desejos restituídos aos seus autores.
Com canto, dança, invenções, música e poesias, o espetáculo assume características de brincadeira de rua, que envolve e diverte crianças e adultos. As crianças participam livremente da montagem, ajudando a confeccionar algumas alegorias que são produzidas na hora, inclusive a preparação de pães, que são distribuídos no final de cada apresentação.
Um espetáculo-roteiro para desenvolver uma relação participativa com o público, um jogo com muita espontaneidade e alegria, com a presença de três músicos que dançam e se movimentam com os seis atores, munidos de tamborim, tambor, sanfona e violão.
O GRUPO – Nascido em plena Ditadura Militar no Rio de Janeiro, o Ventoforte está radicado em São Paulo desde a década de 80. Criou uma linguagem poética, voltada para o sonho e a fantasia, e inspira-se na arte popular e na utilização de recursos artesanais. Ganhou mais de cem prêmios pelo ineditismo no uso dos bonecos, das metáforas, e por falar de fome, indiferença e egoísmo para o público infantil.
O Ventoforte é dirigido pelo diretor Ilo Krugli, argentino radicado no Brasil. Discípulo de Federico Garcia Lorca e um dos coordenadores da Escolinha de Artes do Rio de Janeiro, que na década de 70 estimulou uma corrente de intelectuais artistas da Educação Através da Arte, Ilo também ministra uma aula-espetáculo no Ponto Arte Garapa, no sábado (2), às 16h, com entrada gratuita. No domingo, às 20h, o grupo segue para nova apresentação no Teatro Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba), desta vez com o espetáculo Ladeira da Memória ou Labirinto da Cidade.
O FESTIVAL – Até 10 de novembro, o Fentepira traz premiados espetáculos a diferentes espaços de Piracicaba, como o Teatro Municipal Erotídes de Campos, Sesi Piracicaba, Ponto Arte Garapa, Colégio Piracicabano e Parque do Engenho Central. Ao todo são 10 montagens selecionadas pelo curador Roberto Rosa para a mostra principal, vindos de São Paulo, interior e capital, Minas Gerais e Santa Catarina.
Após a apresentação das peças selecionadas, ocorre debate com Alexandre Mate, Ana Souto e Roberto Rosa, que possibilitam aos grupos uma visão mais crítica de suas produções e, ao público, o aprimoramento das diferentes linguagens teatrais produzidas no país.
Iniciativa da Prefeitura do Município de Piracicaba, por meio da Semac (Secretaria Municipal da Ação Cultural), o Fentepira tem como parceiros o Sesi Piracicaba, Tusp Piracicaba, Senac Piracicaba, Apite! (Associação Piracicabana de Teatro), Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba), Secretaria Municipal de Educação e Centro de Comunicação Social.
SERVIÇO – 8º Fentepira. Abertura oficial com o espetáculo As 4 Chaves, do Teatro Ventoforte. Sábado, 2 de novembro, às 11h, na Praça José Bonifácio. Duração: 95 minutos. Classificação: livre. Informações: http://www.fentepira.com.br/ e http://www.fentepira.wordpress.com/ ou pelos telefones (19) 3413-5212 e 3413-8526.
As 4 Chaves aborda a realização de desejos e sentimentos de quatro personagens (grandes figuras, com cerca de dois metros de altura): Joana, que sonha em ter filhos; o Gigante, que quer um coração; seu Zé, que deseja pão; e o Desconhecido, que procura uma conhecida. Cada figura realiza um desejo atendido pelos atores e pelo público, criando objetos e transformando o espetáculo numa festa, até que os desejos são levados por um ladrão, que os esconde num baú fechado a quatro chaves. Inicia-se uma viagem mágica em busca das chaves, vasculhando-se o centro da terra, a fronteira da noite e do dia, o fundo do mar e as nuvens do céu. Depois de encontradas as chaves, o baú é aberto e os desejos restituídos aos seus autores.
Com canto, dança, invenções, música e poesias, o espetáculo assume características de brincadeira de rua, que envolve e diverte crianças e adultos. As crianças participam livremente da montagem, ajudando a confeccionar algumas alegorias que são produzidas na hora, inclusive a preparação de pães, que são distribuídos no final de cada apresentação.
Um espetáculo-roteiro para desenvolver uma relação participativa com o público, um jogo com muita espontaneidade e alegria, com a presença de três músicos que dançam e se movimentam com os seis atores, munidos de tamborim, tambor, sanfona e violão.
O GRUPO – Nascido em plena Ditadura Militar no Rio de Janeiro, o Ventoforte está radicado em São Paulo desde a década de 80. Criou uma linguagem poética, voltada para o sonho e a fantasia, e inspira-se na arte popular e na utilização de recursos artesanais. Ganhou mais de cem prêmios pelo ineditismo no uso dos bonecos, das metáforas, e por falar de fome, indiferença e egoísmo para o público infantil.
O Ventoforte é dirigido pelo diretor Ilo Krugli, argentino radicado no Brasil. Discípulo de Federico Garcia Lorca e um dos coordenadores da Escolinha de Artes do Rio de Janeiro, que na década de 70 estimulou uma corrente de intelectuais artistas da Educação Através da Arte, Ilo também ministra uma aula-espetáculo no Ponto Arte Garapa, no sábado (2), às 16h, com entrada gratuita. No domingo, às 20h, o grupo segue para nova apresentação no Teatro Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba), desta vez com o espetáculo Ladeira da Memória ou Labirinto da Cidade.
O FESTIVAL – Até 10 de novembro, o Fentepira traz premiados espetáculos a diferentes espaços de Piracicaba, como o Teatro Municipal Erotídes de Campos, Sesi Piracicaba, Ponto Arte Garapa, Colégio Piracicabano e Parque do Engenho Central. Ao todo são 10 montagens selecionadas pelo curador Roberto Rosa para a mostra principal, vindos de São Paulo, interior e capital, Minas Gerais e Santa Catarina.
Após a apresentação das peças selecionadas, ocorre debate com Alexandre Mate, Ana Souto e Roberto Rosa, que possibilitam aos grupos uma visão mais crítica de suas produções e, ao público, o aprimoramento das diferentes linguagens teatrais produzidas no país.
Iniciativa da Prefeitura do Município de Piracicaba, por meio da Semac (Secretaria Municipal da Ação Cultural), o Fentepira tem como parceiros o Sesi Piracicaba, Tusp Piracicaba, Senac Piracicaba, Apite! (Associação Piracicabana de Teatro), Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba), Secretaria Municipal de Educação e Centro de Comunicação Social.
SERVIÇO – 8º Fentepira. Abertura oficial com o espetáculo As 4 Chaves, do Teatro Ventoforte. Sábado, 2 de novembro, às 11h, na Praça José Bonifácio. Duração: 95 minutos. Classificação: livre. Informações: http://www.fentepira.com.br/ e http://www.fentepira.wordpress.com/ ou pelos telefones (19) 3413-5212 e 3413-8526.
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